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Original para a Internet

Qual o problema em nos identificarmos com um signo do zodíaco?

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 8 de abril de 2024


P: Ultimamente, tenho me interessado bastante por astrologia, mas minha professora da Escola Dominical deu mostras de que não acha isso bom. O que há de errado em nos identificarmos com algum signo?

R: Meu signo diz que sou uma pessoa prática, confiável e diligente em meu trabalho, mas também diz que sou perfeccionista, teimosa e me preocupo demais com as coisas. Tudo bem, não é? Tenho algumas qualidades boas e algumas ruins, como todo mundo.

Muita gente acha que a astrologia é um atalho para chegarmos a conhecer quem somos e entender os indivíduos que nos cercam. Além disso, é divertido. Mas, eu percebi que, quando me interesso por algo para me ajudar a descobrir quem sou, é importante perguntar a mim mesma se isso é algo em que quero realmente confiar.

Em um determinado período, durante a faculdade, eu me identificava profundamente com meu signo, e levava em consideração o signo dos outros. Eu não saía com rapazes de um determinado signo, e tentava entender minhas amizades com base na compatibilidade dos signos.

Mas, algo que me incomodava muito era a carga que acompanhava a crença na astrologia. Eu não gostava de ter de lidar com os defeitos que os signos atribuíam a mim, a meus amigos, aos rapazes com quem eu saía e aos outros. Embora parecesse me dar segurança sobre quais relacionamentos poderiam ou não dar certo, a astrologia me fazia restringir o relacionamento com os outros ao me dar ideias preconcebidas sobre eles. E eu não gostava de me sentir vulnerável a qualquer alteração nas estrelas, na lua ou nos planetas. Ficava preocupada achando que meu futuro, minha saúde e meus relacionamentos dependiam de algo que estava completamente fora de meu controle.

Chegou um momento em que decidi que, se fosse para aceitar que algo determinava minha identidade, eu precisaria me sentir completamente satisfeita com isso. A astrologia não me propiciava essa satisfação. Então, percebi que tinha de ser de outro jeito.

Eu havia frequentado a Escola Dominical da Ciência Cristã desde pequena, e praticava essa Ciência de vez em quando, mas nunca me aprofundara muito em seu estudo. Tinha aprendido na Escola Dominical que Deus é bom e que, como fazemos parte da criação de Deus, nós também somos bons. Mas, embora essa ideia fizesse sentido para mim, ainda não bastava para me deixar satisfeita comigo mesma.

Percebi que eu necessitava aprofundar minha compreensão de Deus. Quando fiz isso, aconteceu uma coisa ótima. Dei-me conta de que, como Deus está sempre presente, é sempre bom e me ama sempre, eu certamente já tinha algo que era confiável, estável e infalível.

Compreendi também que, como Deus não vem acompanhado de uma carga, nem possui qualidades ruins, minha identidade, que faz parte da criação dEle, não pode ser uma mistura de bem e mal. Certamente, todos nós temos características a serem melhoradas, coisas que gostaríamos de fazer melhor. Mas essa é uma versão de nós mesmos que, na verdade, pode ser redimida, quando assumimos a identidade que nos é dada por Deus, e que é inteiramente boa. Quando compreendemos que somos a imagem de Deus, reconhecemos que podemos ser completamente bons, amorosos, alegres e assim por diante.

Conforme eu aprendia mais sobre a natureza infinitamente boa de Deus, compreendia melhor a mim mesma e aos que me cercavam. Comecei a me sentir mais confiante com relação à minha própria identidade. Reconheci que eu era alegre, animada, inteligente e forte. Em vez de sentir que minha vida e minha identidade estavam fora de meu controle, passei a confiar em que Deus cuidava de mim e podia me dizer quem sou. Também compreendi que não sou vulnerável nem estou sujeita a poder negativo algum, porque sou a expressão de Deus, o bem, que é o único poder.

Depois disso, as amizades que não me traziam satisfação acabaram se afastando, mas não fiquei chateada com isso. Comecei a ver mais coisas boas em todos, e parei de restringir o relacionamento com os outros com base em ideias preconcebidas. Em vez de atrapalhar meus relacionamentos, essa atitude fez com que eu passasse a ter uma conexão mais forte com os outros, porque comecei a ver a mim mesma e a eles a partir de uma base espiritual. 

Atualmente, me sinto melhor quanto à minha identidade e mais confiante sobre quem sou. Mas, a lição mais importante que aprendi com tudo isso foi que, se realmente desejamos saber quem somos, temos de compreender que não somos mortais. Somos espirituais. O reconhecimento de nossa identidade espiritual nos dá um senso de liberdade e nos permite entender quem realmente somos, e isso, afinal, é o que todos nós, de fato, queremos.  

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